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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Agentes de polícia obtém o reconhecimento do chefe pela atuação no inquérito da Boate Kiss


Na manhã do dia 22 de março, na sede da 1ª delegacia de policia de Santa Maria, o chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira Junior, manteve reunião com a equipe de agentes que atuou nas investigações do incêndio que vitimou 241 jovens na Boate Kiss no dia 27 de janeiro.

Ranolfo reconheceu o enorme esforço dos agentes que, desde os primeiros momentos do triste episódio até a finalização do inquérito policial, produziram uma monumental peça de 52 volumes e 13 mil páginas. Desempenharam um papel fundamental e decisivo para o desfecho das investigações. Não há dúvida de que, sem o trabalho obstinado desses agentes de polícia, não haveria o inquérito da Boate Kiss. O que acontece também no dia a dia de todas as delegacias de policia gaúchas.

Em uma reunião tensa, os agentes, de forma incisiva, relataram ao chefe de Polícia, as vicissitudes enfrentadas durante o processo de apuração das responsabilidades pela tragédia. Não foi tarefa fácil, não havia precedentes, as atenções do mundo se voltaram para o trabalho sob a responsabilidade da Polícia Civil.

Em suas manifestações, os agentes demonstraram ao chefe de Policia todo o seu descontentamento com comportamento lamentável dos delegados designados para coordenar os trabalhos. Atitude que merece total desaprovação. Em suas manifestações públicas, deixaram de reconhecer o trabalho daqueles que foram os verdadeiros protagonistas daquela investigação: os agentes de policia.

Durante a cobertura, os meios de comunicação, como era de se esperar, informavam a sociedade gaúcha passo a passo o andamento dos trabalhos desenvolvidos pela Policia Civil. Os delegados eram mostrados como incansáveis e solitárias figuras frente uma responsabilidade histórica. A mídia nada divulgava sobre o trabalho meticuloso e exaustivo desempenhado pelos agentes de policia.

Em suas entrevistas e declarações, os responsáveis pela coordenação dos trabalhos não citavam a equipe de agentes sequer como figurantes, o que, mesmo assim, estaria muito longe da real importância destes profissionais. Tudo isso, aliado à forte carga emocional, a consciência da responsabilidade e a tradicional deficiência estrutural da Policia Civil gaúcha, conduzia o trabalho à beira do insuportável.

Ao reconhecer o protagonismo de todos os agentes de Polícia de Santa Maria e de outras regiões policiais que emprestaram a quase totalidade de seus dias e de suas vidas para a elucidação deste caso, para muito além do cumprimento de seu dever legal, o senhor chefe de Policia faz justiça e merece os parabéns. Ao final da reunião, um apelo que demonstra o espírito que deve prevalecer e servir como marco de uma nova era: A Policia Civil é uma instituição composta de agentes e de delegados e não mais pode ser vista de forma fragmentada.

fonte: http://www.ugeirm.com.br/?secao=comunicacao&pagina=noticias&id=1879

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