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sexta-feira, 31 de maio de 2013

BM/RS instala imageador térmico que permite vigilância aérea noturna

Equipamento permite identificação de suspeitos a longa distância
A Brigada Militar ganhou um novo equipamento de vigilância para efetuar rondas de segurança e perseguição a suspeitos em fuga. O Batalhão de Aviação da corporação instalou em um helicóptero um Sensor Eletro-Ótico e Infravermelho (EO/IR na sigla em inglês), o imageador térmico entregue pelo Ministério da Justiça ao Rio Grande do Sul. O equipamento permite acompanhamento por imagem aérea e, ainda visão noturnas dos alvos em meio a obstáculos.
Conforme nota oficial da BM, o sistema permite identificação imediata a longa distância - com alcance superior a 50 quilômetros, em operações diurnas e noturnas e em imagens com alta definição. Também contém sistemas de mapas digitais, de gravação e de transmissão de vídeo em tempo real, integrados ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).
"É uma tecnologia única porque reúne três sistemas diferentes, enquanto que o equipamento utilizado no Rio de Janeiro, por exemplo, tem um sistema só", salientou o Comandante do Batalhão de Aviação, tenente coronel Carlos Alberto Selistre.
O equipamento veio com objetivo de reforçar a segurança durante a Copa 2014, mas começará a ser utilizado em algumas semanas e será disponibilizado para Brigada Militar e Polícia Civil. O RS foi o primeiro estado, entre as sedes da Copa, a receber o equipamento. Atualmente, dois helicópteros, um de cada instituição, estão prontos para receber o equipamento, que é acoplado junto à aeronave e contém uma câmera infravermelho para visão noturna e uma câmera tipo CCD para luz visível. Os profissionais do Estado, como operadores e mecânicos já estão sendo treinados para utilizar o imageador térmico.

fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=499781

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Causos de um Policia de Campanha: O bêbado que não era viado


No interior tem disso, muita gente vem tirar informação na delegacia. E como o nosso lema e servir e proteger, dentro do possível orientamos da melhor forma. Numa segunda pela manhã, dia que é só abrir a porta da DP, e cai gente pra dentro, pra contar das estripulias do final de semana, aparece Gutemberg (mais conhecido como Guto), um bebum de carteirinha, daqueles que não faz mal a ninguém mas andam sempre tronchos. Dizia ele: Seu delegado, quero tira uma informação com o senhor, dum causo que aconteceu. Não sou delegado, mas pra eles, qualquer um que trabalha na policia é delegado, enfim... Levei-o para uma sala reservada e pedi que contasse o tal causo. A sala se impregnou com aquele cheio forte de cachaça de alambique, fumo e sujeiras afins. Nada que já não estivesse acostumado, é o cheiro da campanha. Disse ele então, que domingo a tarde estava bebendo no bar da Odete, e conversando com seu amigo Tito, papo vai papo vem, a grana acabou e Tito perguntou se Gutemberg não tinha cachaça em casa, com a resposta positiva se foram a casa de Guto. Em lá estando, beberam mais um litro de purinha,  e Tito bebum feito Guto, pobre tal e qual, maltrapilho e sem dente idem, fez a seguinte proposta. Já que tavam só os dois ali, eram solteiros, não tinham muié, por que um não “favoceria” o outro. Favorece? Perguntou Guto. Sim, explicou Tito, que nem a gente se favorece das égua (o tal barranquear éguas, ou seja o ato sexual com o dito animal). Mas como assim disse Guto. Tito explicou. Eu me favoreço de ti e depois tu de mim. Guto achou estranho, isso nunca tinha lhe ocorrido, até por que o homoxessualismo é coisa pouco difundida aqui nessas bandas, no máximo tem uns “viadinhos campeiros”. Como já estava bastante embriagado, e ninguém ficaria sabendo mesmo, achou boa a ideia, enfim não tinha a perder, afinal pensava ele que buraco era buraco. Então ajoelhou na beira da cama como se fosse rezar (e talvez  fosse mesmo) e baixou as bermudas até os joelhos e Tito se favoreceu dele. Disse ele: Olha doutor, eu tava bêbado, mas lembro que doeu. Tito satisfeito ergueu as calças, e foi saindo. Guto afoito, querendo se favorecer também, disse. Agora é minha vez, agora é minha vez. Tito lhe olhou com olhar de estranheza e perguntou: - Que tu qué? – Ué, quero me favorece também. Tito respondeu com a cara mais deslavada do mundo: - Saí pra lá, tá loco, eu não sô viado. E saiu virando as costas. Infelizmente para Guto como o ato foi consentido, nada se pudia fazer. Nessa o pobre coitado ficou na mão, e acabou descobrindo que favor não é obrigação

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Concurso da Polícia Civil RS 2013


23 de maio de 2013
A Academia de Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, torna público, para conhecimento dos interessados, que estarão abertas as inscrições para os Concursos Públicos visando ao provimento de 350 vagas na carreira de Escrivão de Polícia, primeira classe e de 350 vagas na carreira de Inspetor de Polícia, primeira classe.
A escolaridade para o exercício da profissão é de Curso de nível superior completo.
Da Inscrição:
As inscrições serão efetuadas exclusivamente pela Internet no período de 23 de maio a 22 de junho de 2013, e o candidato deverá optar pelo cargo de Escrivão de Polícia ou de Inspetor de Polícia; haja vista que as provas serão realizadas na mesma data e horário, em Porto Alegre.
As inscrições somente poderão ser realizadas pela Internet, no site www.fdrh.rs.gov.br preenchendo o formulário eletrônico de inscrição (ficha de inscrição) correspondente ao cargo pretendido.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 137,19.
Os concursos serão constituídos pelas seguintes etapas:
•prova de capacitação intelectual;
•prova de capacitação física;
•exames de saúde;
•avaliação da aptidão psicológica para o cargo;
•sindicância da vida pregressa; e
•curso de formação profissional.
A aprovação no curso de formação profissional será requisito para a nomeação.
As provas de capacitação intelectual e física; os exames de saúde; a avaliação de aptidão psicológica; a sindicância sobre a vida pregressa e o Curso de Formação Profissional serão eliminatórios.
Os candidatos deverão realizar a Prova Escrita utilizando apenas caneta esferográfica com tinta de cor azul ou preta, com ponta grossa. A data provável de realização das provas objetivas e da prova de redação é o dia 28 de julho de 2013.
Aprovado no Curso de Formação Profissional e atendendo os demais requisitos legais exigidos para nomeação, o candidato será investido no cargo para o qual se inscreveu, na primeira classe da carreira e em estágio probatório, no regime estatutário e de quarenta (40) horas semanais, com dedicação exclusiva, percebendo os vencimentos, no valor de R$ 2.827,28, valor vigente a partir do mês de maio de 2013.
A divulgação das informações referentes às provas da etapa de capacitação intelectual dar-se-á através de publicações de editais ou avisos no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos - FDRH, na Avenida Praia de Belas n.º 1595, em Porto Alegre - RS, na Academia de Polícia Civil - ACADEPOL, localizada na Rua Comendador Tavares, nº 360, Bairro Navegantes, em Porto Alegre e através da Internet.
O Concurso terá validade por 2 anos, contados da data da publicação da homologação do resultado final do concurso, que precede a convocação para matrícula no curso de formação profissional, podendo ser prorrogados por igual período.

Jornalista: Marisa Bautz

Progressão dos vencimentos do Escrivão e do Inspetor de Polícia, de 1ª classe (início da carreira), sob a forma de subsídios, a partir de 1º de maio de 2013, conforme aprovado pela Lei nº 14.073, de 31 de julho de 2012:
1º de maio de 2014: R$ 3.190, 89
1º de maio de 2015: R$ 3.601, 26
1º de maio de 2016: R$ 4.064, 41
1º de maio de 2017: R$ 4.587, 13
1º de maio de 2018: R$ 5.177, 07
1º de novembro de 2018: R$ 5.500,00
Comissário de Polícia (final da carreira, alcançável mediante promoção) em 1º de novembro de 2018: R$ 15.000,00

Eidtal
fonte:http://www.pciconcursos.com.br/noticias/policia-civil-rs-abre-350-vagas-para-escrivao-e-350-para-inspetor-de-policia

Tecnología al Servicio de la Seguridad. Jefatura de Policía de Montevideo


La policía cuenta ahora con escáners “Morphorapid”, de última generación, en el combate a la delincuencia.
Esta nueva herramienta permite identificar personas en tiempo real, utilizando programas de reconocimiento de huellas dactilares.
Las dependencias que cuentan con este equipamiento son el D.O.E, Grupo de Apoyo, Dirección de Investigaciones y Dirección de Seguridad.

fonte:https://policia.minterior.gub.uy/index.php?option=com_content&view=article&id=172&Itemid=98

Tradução:

Tecnologia para a segurança (Chefatura de Polícia de Montevideo).
A polícia agora tem scanners geração "Morphorapid", na luta contra o crime.
Esta nova ferramenta para identificar as pessoas em tempo real, usando programas de reconhecimento de impressões digitais.
As agências que têm este equipamento são o DOE, Grupo de Apoio, Direcção de Investigação e Direcção de Segurança.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Policiais civis do Paraná podem fazer aulas de luta gratuitamente no Cope



20/05/2013

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) está abrindo as aulas de muay thai e jiu-jitsu que realiza semanalmente em sua sede, no Hauer, em Curitiba, para os demais policiais civis de Curitiba e região. “Nós temos aulas de muay thai às terças e quintas das 18h30 às 19h30 e de jiu-jitsu das 11h às 12h às segundas e quartas”, explicou o delegado titular do Cope, Amarildo José Antunes.
Antunes disse que seu objetivo é abrir cada vez mais o Cope e oferecer as benesses do centro para policiais das demais unidades. “Todos os policiais do Cope passam obrigatoriamente por esses treinamentos. Estamos colocando à disposição dos demais policiais civis que quiserem treinar com a gente. É importante lembrar que não há custo algum. O policial vem aqui, treina coma gente e com certeza será bem recebido”, disse Antunes.

O telefone do Cope é (41) 3217-2900.

fonte:http://www.policiacivil.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=7347&tit=Policiais-civis-podem-fazer-aulas-de-luta-gratuitamente-no-Cope

Opinião: Uma excelente inciativa que deveria ser imitada por todas PCs e PMs do Brasil, praticar exercício físico, seja academia, ou artes marciais, dentre outros, é fundamental para a saúde mental, e condicionamento físico dos policiais. Mas este processo tem que ser democratizado, possibilitando que os servidores policiais do interior do estado também tenham acesso, a baixo custo desta oportunidade, pois, oferecer oportunidades apenas a agentes das capitais, é criar mais uma desigualdade, assim penso eu em minha modesta opinião.

O que mais surpreende a Humanidade

"São os homens que mais me surpreendem na humanidade. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido” (Dalai Lama)

terça-feira, 21 de maio de 2013

Polícia paulista cria o primeiro cadastro de pedófilos do Brasil


ADRIANA FARIAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Civil de São Paulo está formando um banco de dados inédito de todos os pedófilos do Estado. O trabalho é feito pela 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, única no Brasil especializada nesse tipo de crime.
Desconhecida do público, a delegacia foi criada em novembro de 2011 e desde então tem cadastrado foto, nome, cor de pele, idade e histórico de crimes dos pedófilos.
Segundo a delegacia, 40% desses criminosos têm entre 18 e 40 anos, 25% estão acima dos 40 e 35% têm até 17 anos.
O número de pedófilos com parentesco com a vítima chega a 40%. Dos outros 60%, grande parte tem alguma relação com a família da vítima ou são amigos ou vizinhos, segundo a delegada-assistente Ana Paula Rodrigues, 38.
  Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress 
 
A delegacia não foi autorizada a informar o número total de pedófilos cadastrados. Das vítimas, 80% são meninas, e 60% tem de 7 a 13 anos.
O sobrinho de dez anos da auxiliar de enfermagem Yneida Brito sofreu frequentes abusos de um vizinho, amigo da família. "Ele falou para o menino: 'Vamos lá na minha casa. Tem uma bola de capotão super legal'. Ao chegar lá, fechou a porta, amarrou o menino e o estuprou", disse a tia.
Os abusos foram tantos que a criança, hoje aos 12, teve uma disfunção anorretal e, desde então, usa fraldas.
A tia descobriu que as mudanças de comportamento no sobrinho tinham relação com algum tipo de abuso porque ela também foi abusada aos 9 anos. "Voltando da escola, eu fui tomar algo numa lanchonete de um conhecido da família. Ele disse entra, abaixou a porta da lanchonete e abusou de mim". Yneida só conseguiu contar para mãe o que tinha sofrido aos 22 anos.
Em 2011, foram 2.814 denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes no Estado. No ano passado, chegaram a 3.117, um aumento de 10%, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. No Brasil, o aumento foi de 20%.
A delegacia de pedofilia alerta: os pedófilos estão se proliferando pela internet.
CASO CHOCANTE
A delegada conta que o caso mais chocante que já investigou foi o de uma menina de 6 anos que vivia com a família em um cômodo pequeno. "Mãe, filha e padrasto dormiam na mesma cama e nessa cama ele abusava da menina, com o consentimento da mãe."
A menina só conseguiu falar dos abusos quando encaminhada à brinquedoteca da delegacia. "Ela pediu para que todas as luzes fossem apagadas porque assim ela tinha a sensação de que ninguém ouviria o que ela tinha para relatar", diz a delegada.
O homem foi preso, a criança, encaminhada ao Conselho Tutelar, e a mãe desapareceu.
O crime de pedofilia é punido com reclusão de oito a 15 anos. Praticar o crime pela internet tem pena de três a seis anos de reclusão.

fonte:http://agentepolicialcivil.blogspot.com.br/

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O VESTIDO AZUL


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim".
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que
seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

Obs: Poderia ser um vestido amarelo, ou vermelho como do capuchinho vermelho, mas é azul, porque o azul é a cor internacional de polícia, é o símbolo da justiça, da verdade, da lealdade, da serenidade e da caridade. De acordo com a heráldica quem tem a cor azul em suas armas é obrigado a socorrer os necessitados.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele apenas fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Quem já viu o filme "A corrente do bem", sabe como é poderoso esse primeiro movimento.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência que só faz aumentar?
Lembre-se que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
fonte: Manual de Segurança Comunitária PMPR

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Madames de NY contratam deficientes para os filhos furarem filas na Disneyland


..Por Charles Nisz
Fonte: www.yahoo.com.br

Algumas madames de Nova York acharam uma maneira nada nobre de ficarem menos tempo nas filas para as atrações da Disneyland, na Flórida. Elas contratam deficientes físicos para atuarem como membros da família, assim os filhos delas não precisam esperar para desfrutar do parque de diversões.

Segundo esta matéria, publicada no jornal norte-americano New York Post, elas pagam aos deficientes cerca de US$ 130 por hora (cerca de R$ 260) ou então US$ 1040 (cerca de R$ 2100) por uma jornada de oito horas como acompanhante de uma família rica.
"Minha filha esperou apenas um minuto para entrar na atração "It´s a Small World. As outras crianças ficaram cerca de duas horas e meia na fila", disse ao jornal uma das mulheres ricas que contrataram o "serviço" de uma deficiente para acompanhar seus dois filhos, ela e o marido no Dream Tour Florida, o passeio pela Disneyland.
De acordo com a mesma mulher, é "impossível visitar a Disney sem usar desse truque". A Disneyland oferece um passe VIP ao custo de US$ 350 (cerca de R$ 720) por hora. Ou seja, é mais caro do que contratar um deficiente para que ele finja ser da família. Com isso, virou moda entre as madames ligar para esse serviço de acompanhantes com deficiência ao marcar as férias na Disney. Coisa feia, né?

Opinião: Matéria realmente interessante, pois, poderiamos levantar inumeras teses socilogicas sobre ela, sobre como o dinheiro por um lado parece dar poder infinito as pessoas, aos mesmo tempo que extermina a moral destes individuos, lhes dando a capacidade de se achar no direito "coisificar" os outros seres humanos. Nos faz pensar sobre inclusão e exclusão. Se esses deficientes não mereceriam uma maneira mais digna de ganhar dinheiro, e se este "serviço" for proibido (pois é no minimo infame), será que estes deficientes conseguirão até la nos E.U.A uma forma digna de se sustentar?
Parece uma matéria extremamente boba, mas para mim  sintetiza nossos tempos, onde quando parece que a humanidade chegou ao fundo do poço, acabamos descobrindo que o poço não tem fundo.

Se você pensa que o dinheiro é tudo, se um dia perde-lo o que será de sua vida?

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Resenha: O VOLUNTARIADO E O ATIVISMO SOCIAL: Caminhos para a participação no desenvolvimento humano



Áreas em comum entre o Voluntariado e o Ativismo Social
O estudo de base mostra que há três áreas em comum entre o voluntariado e o ativismo social.
Primeiro , ambos promovem oportunidades para a participação de pessoas em situações e circunstâncias bastante diversas. Além disso, tanto o voluntariado como o ativismo refletem uma
escolha pessoal de se envolver na comunidade e na comunidade. O que é significativo é que ambos atraem pessoas diferentes, em ocasiões diferentes, proporcionando-lhes um rico leque de oportunidades para se envolverem com ações capazes de contribuir para a mudança social positiva.
O estímulo para agir varia desde um desejo de ajudar os outros, atendendo necessidades básicas como comida, abrigo e água potável, até o interesse em mudar políticas, sensibilizar e empoderar grupos desamparados. Embora essas ações possam ser realizadas por diversos motivos, desde o altruísmo até o interesse próprio, o que une as pessoas é o desejo em comum de serem cidadãos ativos – de doar e também de tentar mudar as condições que causam o sofrimento humano.
Segundo, o estudo de base mostra que tanto o voluntariado como o ativismo social podem ser significativos e voltados para a mudança. Alguns entrevistados percebem o ativismo social
como uma tentativa proposital de mudar uma realidade social, e encaram voluntários como pessoas que não necessariamente querem mudar o status quo. Contudo, isso também demonstra
que, assim como o ativismo social, o voluntariado também pode ser significativo e voltado para a mudança.
Por exemplo, existe o ponto de vista de que o desejo de promover mudança é um elo comum entre o ativismo social e o voluntariado: ambos são motivados pelo “desejo de contribuir para mudanças nas comunidades em que atuam”, disse o fundador e diretor executivo da organização Volunteering Development Cameroon. Reforçando essa idéia, o diretor da Volunteering Development Agency da Irlanda do Norte destaca que voluntários que querem cuidar de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) “doam seu tempo para prestar serviços, [mas] todos também querem mudar atitudes e promover os direitos [de PVHA e suas famílias que muitas vezes sofrem discriminação]”. De modo geral, tanto voluntários como ativistas são vistos como sendo motivados por uma paixão e por um compromisso para com uma determinada causa. Conforme percebe a coordenadora da Rede de ONG de Trindade e Tobago para o Progresso das Mulheres, às vezes isso inclui um compromisso compartilhado “com a mudança, com a mudança social sustentável”.
O voluntariado e o ativismo social não são apenas veículos importantes para o desenvolvimento; também são importantes para o desenvolvimento participativo. Ao falar sobre a importância do envolvimento de cidadãos comuns ao redor do mundo em processos de desenvolvimento, o excoordenador
executivo do programa de Voluntários das Nações Unidas, Ad de Raad, disse, “Esforços por parte dos governos nacionais em cumprir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, mesmo quando apoiados pela comunidade internacional, terão um impacto limitado se não houver contribuições significativas pelo voluntariado. Os beneficiários de serviços precisam estar diretamente envolvidos nos eventos e nos processes que afetam suas vidas. Seu envolvimento ativo e o envolvimento de milhões de outras pessoas como eles são a chave para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio”.

COMO O VOLUNTARIADO E O ATIVISMO SOCIAL PROMOVEM A PARTICIPAÇÃO
Em sociedades democráticas, um dos desafios para a participação das pessoas é a promoção de um ambiente em que indivíduos de todas as áreas sociais sejam incentivados a participar de questões locais, nacionais e internacionais – questões sociais, econômicas e políticas – no período entre uma eleição e outra . A participação cívica toma formas diferentes e ajuda a construir confiança e transparência entre os cidadãos e o estado. Também contribui para a inclusão social e a construção da coesão social dentro de comunidades. Em estados não-democráticos e autoritários, a falta de interação entre os cidadãos e o estado reflete a falta de participação, confiança e transparência. O desafio neste caso é o reconhecimento da contribuição das ações dos cidadãos, por menores que sejam, para o resgate e para a abertura do espaço em que se possa criar uma realidade social mais justa, mais inclusiva e mais eqüitativa.
Tanto o voluntariado quanto o ativismo social têm um papel a desempenhar na promoção de uma participação maior na sociedade. Nas palavras da ex-presidente da IAVE, Liz Burns, “Sabemos que as MDM não podem ser alcançadas sem o envolvimento ativo dos cidadãos do mundo como voluntários e ativistas. Portanto, precisamos trabalhar juntos para desmantelar barreiras como aquelas que ainda existem entre ‘voluntários’ e ‘ativistas’”.
O estudo de base revelou que o ativismo social e o voluntariado se complementam e se apóiam de quatro maneiras diferentesna promoção da participação, conforme descritas abaixo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Dicas de prevenção à acidentes com armas de fogo


      Dicas de Prevenção à acidentes com Armas de Fogo
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, 30 crianças de até 14 anos morreram vítimas de acidentes com armas de fogo e 166 foram hospitalizadas. Confira aqui dicas de como proteger suas crianças de um acidente com arma de fogo.
 
Para todo profissional de Segurança Pública, não dá para seguir a máxima das campanhas contra acidentes: não se deve ter o equipamento em casa. Mas, é possível agir protegendo as crianças contra acidentes com armas de fogo.
O que os portadores de armas podem fazer para prevenir acidentes com crianças por armas de fogo?
• Sempre guarde as armas de fogo descarregadas, travadas e fora do alcance das crianças;
• Guarde as munições em um lugar trancado, separado da arma;
• Mantenha armas guardadas com chaves e lacres de combinação escondidos em lugares separados;
Sabia que:
• Até 8 anos de idade as crianças não conseguem distinguir entre armas reais e de brinquedo ou entender completamente as consequências de suas ações;
• Crianças de três anos de idade são fortes o suficiente para puxar o gatilho de muitos revólveres;
• Quase todos os tiros fatais não intencionais em crianças ocorrem em casa ou na vizinhança. A maioria dessas mortes envolve armas guardadas carregadas e acessíveis para as crianças;
• Vale lembrar que as crianças até os 10 anos de idade não tem capacidade de julgar os riscos, de saber como segurar uma arma e, consequentemente, seguir regras de segurança.
Você conhece a Campanha interativa: Arma de fogo é uma das armadilhas do ambiente doméstico? Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, 30 crianças de até 14 anos morreram vítimas de acidentes com armas de fogo e 166 foram hospitalizadas. Conheça a campanha e faça o download da série Olha Só o Perigo, desenvolvida pelo Canal Futura em parceria com a CRIANÇA SEGURA.
 
fonte:http://www.sinpol-pe.com.br/dicas-de-seguranca/720-dicas-de-prevencao-a-acidentes-com-armas-de-fogo.html

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ações de prevenção primária e segurança pública


A busca incessante pela redução dos índices criminais envolve o trabalho preventivo de natureza primária dos órgãos públicos em geral. A eficiência policial não exclui e nem dispensa a chamada “prevenção primária”, especialmente naquilo que é de responsabilidade do Poder Executivo em cada município. Na verdade, a ênfase à ação preventiva em amplo sentido deve integrar a filosofia básica de todo o sistema operacional de policiamento.
A constante busca de melhoria da qualidade de vida para todos, junto com uma atuação policial eficiente, viabilizará a redução criminal de um modo perene e duradouro. Isso ocorre em razão de que a criação e a manutenção de programas de geração de renda, de emprego, de moradias, de educação em período integral, de cursos profissionalizantes, de lazer, de cultura e de outros tantos aspectos são capazes de propiciar um clima social menos violento e esse é o sentido da prevenção primária (o que deveria anteceder a atuação propriamente policial).
Assim, diversas ações podem ser desenvolvidas pelo Executivo local, somadas aos esforços dos outros níveis de governo (União e Estados) no contexto dessa prevenção primeira, de forma que a “prevenção secundária”, que engloba o trabalho das polícias, terá o objetivo de “conter” e não o de “resolver” o complexo problema da criminalidade.
Programas sociais, esportivos, culturais e de lazer direcionados aos adolescentes, por exemplo, desenvolvidos durante os horários inversos ao que frequentam as escolas, são excelentes instrumentos para evitar o contato com as drogas e com a violência, podendo ainda revelar inusitados valores artísticos e esportivos. Por esse motivo, sempre que há oportunidade, o gestor de policiamento local deve manifestar o apoio e o incentivo institucional quanto às iniciativas públicas, e também às iniciativas de órgãos não-governamentais, que contribuam no campo da prevenção primária.
Sem prejuízo das ações de policiamento ostensivo (âmbito da prevenção policial, ou secundária), as polícias militares igualmente desenvolvem trabalhos de prevenção primária com grande êxito, em caráter suplementar às suas atividades próprias. Em São Paulo, são bem sucedidos os programas PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas), JCC (Jovens Construindo a Cidadania), JBA (Jovens Brasileiros em Ação) e de Educação para o Trânsito, entre vários outros quase sempre dirigidos às crianças e adolescente, com emprego de policiais voluntários e preparados para esse fim. Com tal postura, a Instituição demonstra a sua responsabilidade social e reafirma a importância dessas iniciativas no amplo contexto da prevenção.
Estrategicamente, o investimento nesses programas com recursos humanos e logísticos disponíveis e parcerias multiplicadoras, em particular com órgãos de ensino, em muito aproxima o policial da comunidade onde serve, integrando-o cada vez mais na própria realidade social local. Ainda, o fortalecimento dos laços entre polícia e comunidade traz qualidade no atendimento, em oposição ao distanciamento frio de mera prestação de serviço.
Essa postura participativa, especialmente nas cidades de pequeno ou médio porte mantém o órgão policial permeável no tecido social, expondo também a figura do policial como um orientador, um promotor de direitos humanos, um mediador de conflitos, um professor que tem algo muito importante a dizer, e, portanto, participa da formação de uma nova geração de cidadãos. O ganho em nível de imagem institucional também é extraordinário: a criança, ou jovem, que passou por um dos programas provavelmente continuará reconhecendo no policial a figura de um bom profissional e de uma pessoa que merece respeito

fonte:http://abordagempolicial.com/

sexta-feira, 10 de maio de 2013

SP dará cartão de R$ 1.350 para financiar tratamento de usuário de crack


O governo de São Paulo vai pagar para que comunidades terapêuticas trabalhem com a reinserção de usuários de crack na sociedade. O valor será de R$ 1.350 ao mês por paciente.
O anúncio oficial do projeto deve ser feito na quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O programa está sendo tocado pelas secretarias de Desenvolvimento Social, Justiça e Saúde. O objetivo é ampliar a rede de atendimento aos viciados que já passaram por um período de desintoxicação em hospitais ou clínicas públicas e reduzir o índice de reincidência.
Nessas comunidades, os pacientes tratarão da abstinência, receberão qualificação profissional e vão se reaproximar de seus familiares e amigos.
"A ideia é preparar o ambiente para que ele possa viver longe das drogas e perto de suas famílias", afirmou o secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.
O diferencial desse projeto é que cada paciente receberá uma espécie de cartão bancário que servirá para comprovar a prestação de serviço pela comunidade. O dinheiro não será entregue ao usuário, e sim ao centro que o tratar.
Na primeira etapa devem ser distribuídos cerca de 3.000 cartões. Ainda neste mês, o governo deve lançar um edital para credenciar as comunidades que farão os atendimentos. A expectativa é que os primeiros pacientes comecem a receber o tratamento a partir de julho

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/05/1274940-sp-dara-cartao-de-r-1350-para-financiar-tratamento-de-usuario-de-crack.shtml

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lançamento do livro "Mediação: medidas alternativas para resolução de conflitos criminais",


07/05/2013

Resenha da matéria:

O objetivo da obra, uma coletânea de vários capítulos, traduz uma visão contemporânea de tendência mundial com a perspectiva de levar à comunidade jurídica uma maior oportunidade de conhecer e compartilhar as mais variadas medidas alternativas para resolução de conflitos criminais.
A obra foi coordenada pelo delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Souza Blazeck e pelo delegado de polícia dirigente da Assistência Policial de Comunicação Social, Laerte Marzagão Junior; apresentada pelo conselheiro federal e diretor de Relações Institucionais da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso; e prefaciada pelo desembargador Marco Antonio Marques da Silva .

Segundo Maurício Blazeck: “o livro é um grande marco onde se exterioriza, através de conceituados doutores, sobre um segmento futuro como instrumento de pacificação social. É uma grande satisfação, entre tantos autores renomados realizar um trabalho dessa envergadura”.

O Necrim foi criado a partir de uma lacuna na lei 9.099/95, permite a figura do delegado de polícia conciliador, cujo acordo se formaliza num documento denominado “Termo de Composição Preliminar”, que é aceito pelo Judiciário como primeira fase da audiência, colocando o delegado na posição de mediador na fase pré-processual.
Assim, o Necrim busca pacificar casos de conflitos em crimes de menor potencial ofensivo, como perturbação de sossego ou ameaça, e que dependa do oferecimento de queixa-crime por parte do interessado.
O desembargador do Tribunal de Justiça e professor da Academia de Polícia, Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, confirma esse conceito: “a obra chega em boa hora. O tema é atual e de grande interesse não só para a magistratura, mas também para a Polícia e a população, no sentido de acelerar a resolução de conflitos sociais”.

A mesma opinião é reconhecida pelo ex-delegado geral de polícia e diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), Marco Antonio Desgualdo. “O livro é mais um passo importante para a Polícia e a sociedade. A mediação é um instrumento necessário para o atendimento da sociedade e a aproximação da Polícia com a Justiça”, salientou.
Em resumo, “por meio das resoluções consensuais, persegue-se a filosofia da vitória compartilhada por todos, ou seja, uma resolução que beneficie indistintamente os cidadãos envolvidos no processo”, acrescenta Maurício Blazeck.

Polícia restaurativa
Esse é um dos termos novos utilizados na obra. Um dos co-autores, o delegado de polícia coordenador do Centro de Estudos Superiores da Acadepol, Edson Luis Baldan, fez uma abordagem histórica, conformando a situação da Polícia a essa nova cultura.
Sobre o delegado de polícia pacificador, outro termo inovador constante no texto, foi mencionado pelo delegado de polícia diretor da Acadepol, Mário Leite de Barros Filho, um dos co-autores. “A pacificação é importante porque impede que os pequenos desentendimentos evoluam para crimes mais graves. A mediação de conflitos faz parte da justiça e da polícia restaurativa, que é a possibilidade das partes envolvidas nas desavenças, de construírem uma solução”, concluiu.
O evento foi parabenizado por todos os presentes, como o vereador Floriano Pesaro, que classificou a ocasião como um momento especial, resumindo o clima do lançamento, ocorrido numa livraria da avenida Paulista e com o apoio cultural do Sescon-SP.


 
fonte:http://www.policiacivil.sp.gov.br

terça-feira, 7 de maio de 2013

Policiais e bombeiros feridos no trabalho podem ter assistência


Por:  Mayara Grau e Silva  

Acrescentar um parágrafo único ao artigo 41 da Constituição Estadual, que trata sobre as Polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros, é o que prevê o PEC (Projeto de Emenda Constitucional) 01177/2013, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), 2° secretário da Casa de Leis, e subscrito pelos deputados Amarildo Cruz (PT), Cabo Almi (PT), Antônio Carlos Arroyo (PR), Lauro Davi (PSB), Professor Rinaldo (PSDB), Felipe Orro (PDT), e Maurício Picarelli (PMDB).
Com a medida, os Policiais Civis e Militares e os oficiais do Corpo de Bombeiros vítimas de acidente em decorrência da atividade profissional de confronto, salvamento ou treinamento, terão garantida pela administração pública estadual, a cobertura integral das despesas hospitalares e do tratamento médico necessário para o restabelecimento da saúde.
Conforme justificativa dos proponentes, representantes de policiais civis relataram os problemas referentes à proteção integral do servidor público que trabalha nas ruas diretamente no combate aos crimes nas modalidades de repressão, prevenção e investigação.
“Eles relataram várias dificuldades, mas o que chamou mais atenção foram os relatos dos casos de policiais civis e militares, que após serem vítimas de armas de fogo, nos confrontos diretos ou nos treinamentos, não são amparados pelo Estado no que diz respeito aos gastos decorrentes das despesas do tratamento médico. Naqueles em que os ferimentos foram mais graves é comum os policiais terem sérias sequelas, como o comprometimento dos movimentos ou a lesão de outros órgãos do corpo”, justificou Kemp.
Agora a matéria segue para a análise dos membros da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação).
 

informações Portal ALMS

fonte:http://www.policiacivil.ms.gov.br

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Contos de um polícia de campanha- O Grande Maças.


A polícia como tudo na vida tem coisas boas e ruins, mas normalmente as boas são muitos boas e as ruins péssimas, dia a dia nos damos de cara com a miséria humana. Como digo, dentro de uma delegacia dificilmente vai se encontrar gente alegre, sorridente e cheirosa. Nossa clientela são os desassistidos pela sociedade. Mas apesar de tudo, como dizia um instrutor da acadêmia de polícia, a policia é uma cachaça, depois de um tempo vira vício. E a gente acaba conhecendo colegas que dignificam esta profissão. Felizmente tive sorte de trabalhar com pessoas boas, e um que outro excepcional, e dentre estes “O Grande Maças”. Foi num reforço destes, que se faz para ganhar uns trocados a mais. Eram três meses para lidar com homicídios “encravados”, coisa não resolvida de dez anos atrás, aquele tipo de caso que demanda tempo e muita paciência, o que normalmente em uma cidade grande é difícil de encontrar. A maioria dos casos eram disputas do tráfico, troca de tiros em via publica, coisas que não motivam muito policia a investigar. A maior parte sem suspeitos e em alguns casos nem a vitima tinha sido identificada. Eramos uma equipe de 6, todos policias velhos, e eu nem tão velho assim com 4 anos de casa, e com experiencia de cidade pequena, com 1 homicídio por ano, tinha pela frente uma carga de inquéritos que daria uns 10 anos de trabalho na minha delegacia. Realmente fiz boas amizades, e depois do primeiro mês, iam trocar dois colegas, e viria um tal de Maças, que diziam ser especialista naquele tipo de caso, um sujeito fuçador diziam os colegas. O Maças era um véinho, baixinho, estilo boa praça de fala mansa, inquieto e de risada fácil. Aquele era o famoso Maças. Gente buena como se diz lá pras banda de Bagé. Nos dias de trabalho junto com outros colegas aprendi muito, e ouvi muitas histórias, e principalmente observava o Maças, o que era impressionante como ver um truque de mágica. Ficávamos admirados, ele com aquela fala mansa, chamando as mulheres de “vizinha”, falando em resolver uma “bronquinha”, tratando os piores crimes como coisa normal da vida. Ganhava a simpatia das vitimas, e por incrível que pareça até dos acusados. Acabava enrolando as criaturas, que acabavam falando, como que num passe de mágica. Coisa difícil nessa profissão é fazer alguém falar, quase ninguém mais tem medo de policia. Mentem na nossa fuça, com a maior cara de pau, amparados pelos nobres advogados e todo tipo de dispositivo legal o e imoral para proteger “meliante”, vai da perspicácia de cada um tirar o serviço da parte. E nisso o Maças era craque, não sei como, mas quase sempre ele conseguia o que queria. E dizia ele: “Olha nunca precisei bater em ninguém pra conseguir uma informação”. Isso contrariando aqueles que acham que vagabundo só fala abaixo de pau. E assim foi um caso, em que um usuário de crack foi encontrado morto em casa, deitado no sofá com uma facada no peito. A mulher chamou a policia, e disse que encontrou ele assim. Caso antigo, de uns 7 anos atrás, varias pessoas foram ouvidas na época e não se chegou a lugar nenhum. E assim o Maças foi ouvindo a família da vítima, ouviu todo mundo, uns 10 disseram pouco saber além da versão da viúva, que a vitima estava em um bar, chegou esfaqueado em casa, e morreu no sofá. O Maçãs conseguiu identificar e ouvir uns 5 bebuns que estavam no bar no dia do crime, imagina tanto tempo depois, coisa difícil, fuçou e achou. Ouviu uma historia de que a filha de 4 anos do cara, tinha dito a uma da conselheira tutelar na época, que a mamãe fez dodói no papai. Bom aí ele já sabia, que a mulher que tinha matado o cara, mas como provar isso sem testemunhas? O testemunho de uma criança de 4 anos, não ia ajudar muito. Ele foi atrás da conselheira, que já estava, trabalhando em outro lugar, foi difícil achar, mas acabou confirmando a historia. Mas aí seria a palavra dela contra a da suspeita, pois improvável que a criança confirmasse a versão. O Maças então foi atrás da família da Marilu (suspeita). Ouviu a mãe dela que disse também ter ouvido aquela historia, e que a filha era coisa ruim, e até tinha posto fogo na casa com a filha dentro, pra que ela não contasse o que viu a polícia. Matou o marido e depois tentou matar a filha pondo fogo na casa, “ realmente uma santa essa Marilu”. Mas claro que eram só boatos, nada concreto. Então o velho Maças foi dar sua ultima cartada, na verdade ele só tinha “disse que disse”, ninguém viu o fato, apesar das circunstancia apontarem Marilu como autora, nada provava. Chamou a Marilu, uma negra retinta, com cara de espantalho, quando vi aquela mulher esperando no corredor até levei um susto, parecia uma entidade. Toda pretinha, com os olhos arregalados e cabelo rastafári, uma figura marcante. Maças a chama pra oitiva: - Oi Vizinha, pode passa. E começa ele com aquele papinho mole, Marilu durona, dizendo não saber de nada. E assim ele foi. Vizinha eu sei que ele lhe batia, era usuário de crack, tinha varias passagens pela policia. E ela concorda, dizendo que ele lhe batia, xingava, batia nos filhos, não prestava. É vizinha eu sei dizia ele. A senhora deve ter sofrido muito na mão desse homem, mas naquele dia ele lhe bateu? Ela disse que sim: - Antes de sair para o bar, ele me bateu. Bom... Vizinha então eu sei o que aconteceu, mas a senhora pode ficar tranquila, isso é coisa velha, não vai dar em nada, só to lhe ouvindo pra arquiva o caso, a senhora pode fica despreocupada, não vai acontece nada com a senhora. E Marilu, parece se tranquilizar. Vizinha, sei que ele estava drogado, lhe bateu, a senhora foi se defender, e acabou acontecendo o pior, a senhora se apavorou e disse que ele tinha chegado ferido da rua, mas foi a senhora que meteu a faca nele não foi? A mulher arregalou aqueles grandes olhos, naquela cara preta, e engoliu seco. Maças repetiu a conversa, e a mulher foi se abrindo, e por fim disse: - É ele me bateu, chegou em casa com a faca, em ameaço, e eu peguei a faca pra me defende e acabei acertando ele. No final satisfeito Maças da adeus a “vizinha” diz pra ficar tranquila, e que vá com deus. Ela sai da sala aliviada, como que se tivesse confessado seu grande pecado a um padre. Quando Marilu some do corredor, o Maças volta para sala dando risada, diz que sabia que era ela, e sentencia:- Essa vai pega uns 10 anos com certeza. Um golpe de sorte? Talvez. Mas ser excepcional é fazer da sorte seu oficio. Esse foi um dos vários casos que tive o privilégio ver esse mestre solucionar, além de ouvir outros tantos contados por ele, e por colegas que o conhecem. Forte abraço, grande amigo.