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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres

Desastre: interrupção grave do funcionamento normal de uma comunidade que supera sua capacidade de resposta e recuperação.
Necessidade de atuação intersetorial e interdisciplinar para reduzir a exposição da população (incluindo os profissionais) a os danos psicossociais, bem como aos riscos de outras doenças e agravos.
SAÚDE MENTAL considera as diferentes interfaces do processo saúde doença e determinantes psicossociais.
Estratégias de atuação
Necessidade de fortalecer os serviços de saúde mental com base comunitária. As ações devem ter um caráter integral que englobe não só o aspecto curativo, mas que incluam ações preventivas e de reabilitação
Importância de CUIDAR DOS CUIDADORES, capacitando pessoas que poderão contribuir na reconstrução da comunidade.
Evitar excesso de vitimização, hiperdiagnóstico /patologização e medicalização dos sintomas.
Ações preventivas: acesso à informação e atividades grupais para apoio e ajuda mútua/ terapia comunitária.
Mapeamento dos pacientes em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial Desenvolvimento de programas de capacitação
Ações de resposta: avaliação dos danos/intervenções psicossociais feita por profissional não especializado/ garantir atenção especializada quando necessário/ mapeamentos de recursos disponíveis/ definição de estratégias de atuação em abrigos

Ações de reabilitação: continuidade das ações de promoção de saúde e assistência/ restabelecimento de serviços básicos de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer/apoiar a reorganização da comunidade.
Principais efeitos observados
-Reações agudas ao estresse e/ou estresse pós traumático
-Uso abusivo de álcool e outras drogas
-Situações de violência
-Violação de direitos
-Tentativas de suicídio
-Depressão.


Obs: Não sou especialista na área. Texto meramente informativo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Santa Maria-População vai as ruas homenagear as vítimas

Milhares de pessoas fazem marcha silenciosa nas ruas da Santa Maria
Vestida de branco, multidão andou 8 quilômetros entre o local da tragédia e o ginásio onde os corpos das vítimas foram velados
28 de janeiro de 2013 | 23h 19
Diego Zanchetta, enviado especial de O Estado de S.Paulo
SANTA MARIA - Depois de chorar a morte de 231 jovens por quase 48 horas, a população de Santa Maria saiu às ruas em um protesto silencioso e comovente nesta segunda-feira, 28, à noite, quando já passavam das 22 horas. Vestida de branco, uma multidão estimada em cerca de 15 mil pessoas, ou 8% de toda a cidade, caminhou 2 quilômetros, do local da tragédia, na frente da boate Kiss, até o ginásio onde os corpos foram velados, na noite anterior.
A marcha era interrompida a cada dois minutos por uma salva de palmas. A homenagem foi organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria - somente dos cursos de Agronomia (26 estudantes mortos) e Veterinária (15 mortos), foram 41 vítimas.
Moradores da cidade engrossaram o protesto. A indignação e a revolta estavam estampados em cartazes que pediam justiça e o fim da impunidade para os responsáveis pela tragédia.
De toda a região central gaúcha, famílias queriam prestar solidariedade aos jovens mortos de Santa Maria. Rostos inchados de choro e cansaço, pais que passaram o dia enterrando seus filhos e estudantes que perderam os melhores amigos eram amparados por quem queria de alguma forma prestar um consolo.
"Somos um povo conhecido pela alegria, até porque os jovens das faculdades sempre contagiaram essa cidade. É muito duro e dolorido", chorava a dona de casa Iara Epstein, de 58 anos. Jovens com violinos entoavam a canção Ave Maria. O hino do Rio Grande do Sul também foi cantado. Estudantes de Odontologia carregavam fotos de duas estudantes mortas na tragédia.
O clima em Santa Maria é de consternação. Lojas permaneceram fechadas ontem. As que abriram, exibiram algum sinal de pesar, como faixas pretas nas vitrines. Os clubes avisaram que não haverá bailes de carnaval. Diante da casa noturna, anônimos deixaram flores e até foto de Adolf Hitler. No fim da tarde, celebração ecumênica reuniu centenas de pessoas na região central da cidade. 

Bandidos usam tragédia de Santa Maria para aplicar "golpe do sequestro"


Na contramão da solidariedade demonstrada com doações e trabalho voluntário, golpistas tentam ganhar R$ 1,5 mil em uma ligação
A comoção provocada pela tragédia de Santa Maria está sendo usada por criminosos em uma adaptação do "golpe do sequestro", no qual a vítima recebe por telefone um pedido de depósito de um resgate em troca da libertação de um parente que, na verdade, não está sequestrado. Na versão aplicada no Rio Grande do Sul, o golpista tenta convencer por telefone a vítima de que é um "sobrinho" a caminho de Santa Maria, para o enterro de um conhecido morto no incêndio da boate Kiss.
"O criminoso diz então que o carro quebrou na estrada, a caminho do enterro, e o mecânico não aceita cheque. Certa de que é um parente precisando de ajuda, a vítima faz um depósito", explica o comandante do policiamento do regimento de Santa Maria, capitão Edi Paulo Garcia de Ávila.
Segundo o capitão Garcia, o golpe foi descoberto porque os autores deram o "azar" de escolher os pais de um policial como alvo. "Eles estavam a ponto de depositar R$ 1,5 mil na conta do suposto mecânico. Como não conseguiram, pediram ajuda ao filho, que percebeu o golpe", completa Ávila.
A orientação da polícia militar para a quem receber uma ligação parecida é perguntar primeiro quem fala e, se perceber insegurança do interlocutor, desligar o telefone. Em geral, a vítima tentar adivinhar o nome do suposto sobrinho para não passar pelo constrangimento de não reconhecer a voz de um parente e dá a pista para o criminoso. "A vítima associa a voz à de algum parente e diz o nome para não passar vergonha", diz Ávila. A polícia identificou o número do autor da tentativa de estelionato como sendo do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Minha Linda Santa Maria



Uma fumaça negra, tomou conta de nosso peito, difícil de dissipar
Os sorrisos e conversas alegres, foram trocados por sussurros e lamentos
Desde aquela madrugada o choro não cessa, alcançando os quatro cantos da cidade
Mais de duzentas vidas inocentes ceifadas de modo banal
A culpa será apurada
A justiça será feita
Mesmo assim a sensação de impotência nos castiga os ossos
Hoje todo Santa-mariense, caminha com o passo pesado, com esse enorme carma sobre os ombros
Um sentimento de perda, de sei lá o que
Talvez por sabermos lá no fundo de nossa parcela de culpa
Culpa dos irresponsáveis, dos omissos, dos incompetentes
Quantas tragédias teremos de passar, para nos tornarmos um povo sério?
A farra acabou, a balada já não tem graça
Que agora minha linda Santa Maria, esse coração amado de nosso quinhão gaúcho, sirva de lição
Todos nós somos um pouco responsáveis, queiramos ou não
Que paremos de brincar de fiscalizar, e de cumprir regras
É o finge que cobra, e o finge que obedece
Que paremos de fingir, e de contar cadáveres
Para que um dia aquele sorriso juvenil, volte a estampar nossa terra amada

Obs.: Meus sinceros sentimentos. Força as famílias, e parabéns a todos que trabalharam espetacularmente, por dever ou voluntários, para amenizar os danos e sofrimento desta terrível tragédia.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sua Segurança: o risco da valentia


Matéria da Zero Hora, Por: Humberto Trezzi.
Ainda que corajosas, ações de policiais realizadas no Estado nas últimas semanas apresentaram falhas e resultaram na morte dos agentes
O que o soldado Fogaça, o policial civil Michel Vieira e os quatro PMs que tirotearam com bandidos em Cotiporã, no fim do ano, têm em comum? A coragem. Todos tentaram neutralizar ameaças contra eles e contra a coletividade, mostrando destemor. O problema nos três episódios é que a valentia não supera alguns erros técnicos de abordagem — equívocos que, algumas vezes, levam à morte.
Michel e os quatro PMs envolvidos no tiroteio na Serra reagiram contra criminosos que estavam em vantagem, numérica ou pelo fator surpresa. No caso do policial civil, que sacou a arma contra um bandido já armado durante um assalto na Capital na terça-feira (e que tinha um parceiro na espera, não visto pelo agente), isso foi fatal. Ele morreu, mesmo tendo causado ferimentos num dos oponentes.
Em Cotiporã, os quatro policiais enfrentaram nove bandidos armados com fuzis. Dois PMs ficaram feridos e três bandidos mortos — um misto de audácia, perícia e sorte por parte dos agentes da lei. Por uma questão de lógica, poderia ter ocorrido o contrário e estaríamos, agora, lamentando a morte de pessoas que agiram em defesa da sociedade. No caso de ontem, o soldado Fogaça e outros quatro PMs procuravam oito traficantes do Campo da Tuca, sabidamente armados.
Ora, uma das regras mais antigas ensinadas nas academias policiais é a do "três por um": o recomendado é que os policiais estejam em superioridade de três contra um, quando tentam prender alguém. Isso para que o próprio criminoso desista, ao saber que está em menor número.
Nesses três confrontos ocorridos em menos de um mês no Rio Grande do Sul e que abordo aqui, os policiais estavam em menor número. No caso do policial civil, nem de colete balístico estava, por ser horário de folga. Hora de reavaliar procedimentos.
Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br

Minha Opinião: Apontar falhas é fácil, difícil é estar em local de confronto. Já atendi ocorrência envolvendo sequestro de 2 motoristas de caminhão. Onde pelo menos 5 criminosos fortemente armados com espingardas calibre .12 e pistolas, estavam fugindo com os reféns. O único PM  no expediente do dia, bateu na porta da minha casa, o único policial civil de sobreaviso naquele final de semana, me contou do fato, deixei minha mulher em casa, e saímos atrás dos suspeitos. O reforço foi pedido mas demoraria mais de meia hora para chegar, na hora a orientação era salvar os reféns. Bonita esta história de superioridade numérica, e realmente deveria ser assim sempre, mas os bandidos não avisam quando e tão pouco em quantos irão atacar. No caso em questão os os reféns foram soltos em seguida, pegamos mais 3 PMS que estavam de folga em suas casas, e procuramos os autores, mas infelizmente não os encontramos. Mas foi bom ter lido esta reportagem, na próxima vez que enfrentar uma ocorrência com criminosos armados, vou dizer para eles esperarem, até que tenhamos superioridade numérica para enfrentá-los, ou se estiver de folga andando com minha família vou pedir para minha mulher segurar o ladrão, até que eu vá em casa pegar o colete.  FALAR MAL DA POLÍCIA É FÁCIL, DIFÍCIL É SER POLÍCIA.

FSantanna

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


"Projeto Servidor na Academia"

Os servidores da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), agora têm um bom motivo para frequentar a academia de ginástica: chegou o Projeto Servidor na Academia, que visa estimular, conscientizar e promover a saúde física e mental dos seus colaboradores por meio da prática de exercícios físicos.
O projeto é uma iniciativa da Diretoria de Política de Gestão de Saúde Ocupacional do Servidor, vinculado a Secretaria de Estado de Administração (Sead), em parceria com a Secretaria Especial de Estado de Gestão. Além da Fasepa, serão beneficiados ainda os demais colaboradores da Administração Pública Estadual.
Ao todo são 19 academias credenciadas (parceiras) ao programa; com descontos que variam de 10% a 50% dependendo de cada estabelecimento. Para que o servidor tenha acesso ao Projeto é necessário apresentar o último contracheque e a Carteira de Identidade no ato da adesão.
Ter, 15/01/2013 - 16:08
fonte:
http://www.fasepa.pa.gov.br/?q=node/474

Opinião: Excelente inciativa do governo do Estado do Pará, que poderia ser implantada em todos os estados, principalmente para os servidores policiais, o quais  atuam preponderantemente em situações problemáticas, desgastantes e de risco. Este dia a dia estressante acaba resultando em transtornos mentais e comportamentais que são a principal causa de afastamento por licença saúde do policial.  Ou como muito bem disse Jose Carlos Vaz, Capitão da PMBA, em seu texto “Quem cuida da mente do policial?”:[...As chamadas doenças da alma, tal qual o estresse, a depressão, a esquizofrenia e os transtornos mais diversos da psiquê humana, têm sido considerados o mal de nosso século, acometendo milhares de pessoas, ceifando vidas... O fato de ser policial ... já é, por si só, gerador de pressões. Junte-se a isso … ter que acompanhar situações envolvendo estupros, mortes violentas, acidentes fatais, visualizando cenas deprimentes ou participando de resgates de corpos humanos, entre tantas outras atividades, que podem levar o cidadão policial a sofrer os danos psicológicos dessas pressões. Por vezes, temos notícias trágicas de policiais que cometem suicídio ou que estão passando transtornos diversos, desde sintomas de depressão, até situações mais graves, onde há a necessidade de intervenções psiquiátricas, uso contínuo de substâncias químicas e outros tratamentos, chegando mesmo a internações compulsórias, em estados mais avançados".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Homenagem ao colega Michel Vieira e sua mãe Odete Bernardes




"Ato de bravura, sem igual.
Puro instinto, ao reagir ao assalto.
Ao fim dois inocentes mortos.
Agora aquele que prometeu viver, para servir e proteger.
Jaz na terra fria.
Ao lado de sua Santinha.
Alguns dirão tragédia, outros desastre, quiçá má sorte.
Mas em verdade lhes digo.
Amor de mãe e filho não tem fim nem morte."

FSantanna

Homenagem ao colega Michel Vieira e sua mãe Odete Bernardes Vieira, mortos na tarde de ontem em Porto Alegre, ao reagirem a um assalto no bar da familia. Vieira morreu atingido por sete disparos – cinco nas costas. Em meio à troca de tiros, Odete, desesperada, teria se jogado sobre o filho tentando protegê-lo. Morreu atingida por um tiro nas costas.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Abraço de morto



Conto de um policia de interior- Abraço de morto

Mais um domingo de sobreaviso, e eu tendo que ficar mais uma vez preso no interior, a 200 km dos braços de minha amada o que fazia cada plantão um martírio. Ainda bem que já estava quase acabando já eram umas 6 horas da tarde do domingo. Eis que o telefone toca. É a policia militar avisando que houve um suicídio no interior. E lá vou eu e um colega verificar o fato. Muita poeira, pedras, sobe e desce morro e chegamos. Um Fundão, e já na porteira o dono bastante nervoso, vai nos apontando um mato no fundo da casa, onde esta o corpo. Se tratava de um velho caboclo, de 60 anos, meio tantã da caxola, que tinha o costume de subir em arvores e pular de galho em galho feito macaco. Minha mente viajou nesta imagem, e já vi o velhinho pulando faceiro entre os galhos, fazendo piruetas e malabarismos. Entrando no mato, havia um córrego de águas límpidas, e uma caverna. Belo lugar. E logo em frente, dois caipiras com a mão na cintura. Perguntamos onde estava o cadáver e nos apontaram para o alto. O taura estava pendurado pelo pescoço em uma arvore a uns 4 metros do chão. Pelo jeito era verdadeiro o hábito arborícola do caboclo. De duas uma, ou realmente quis de suicidar, ou em uma de suas piruetas mirabolantes acabou se atrapalhando e encaixou o pescoço em uma arvore em forma de “furquia” (segundo disse um dos caipiras). Realmente a arvore era uma forquilha perfeita, parecia um imenso botoque, e o caboclo com o pescoço preso nela, e suas pernas dependuradas. E agora com tirar esse índio de lá? Era muito alto, não tinha como puxá-lo, o jeito foi cortar a arvore.  Logo apareceu outro caipira com uma motosserra e pos-se a serrar, e eu segurando o tronco para não despencar, depois o corpo do caboclo. Eis que num soco a arvore cedeu, e o corpo caiu por cima de mim, e o defundo me abraçou, virando o rosto bem de frente para o meu, me fitando nos olhos. Ficamos cara a cara, e me vi abraçado num corpo pútrido, com varejeiras no nariz, tapado de formigas pelo corpo, exalando um insuportavel mau cheiro. Troço ruim vou lhe dizer, abraço de defundo não é nada agradável. Era bem melhor admira-lo lá debaixo. Não senti nojo, mas realmente era uma situação ruim, tão ruim, que o dono da fazenda que estava a observar a função, foi vomitar no córrego. É passou mal o vivente. Realmente o cheiro não era bom. Com ajuda baixamos a arvore e pomos o corpo no chão. Estava ali a mais de dia, com as moscas o rondando. E assim se foi o trapezistas das arvores, não pude vê-lo em ação infelizmente, mas pelo menos recebi um abraço de despedia, abraço de morto, mas mesmo assim um abraço sincero.
FSantana

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CSI Brasileiro

 
O AFIS DE VOZ JÁ EXISTE

Uma empresa italiana  desenvolveu uma solução inédita em todo o Mundo, denominada de "Afis de voz" (Afis traduzido como Sistema Informatizado de identificação), a qual pode trabalhar sobre o arquivo de voz do Guardião ou de uma voz com captura isolada,  para identificação automática de suspeito com base em comparativo vocal coletado anteriormente de pessoas identificadas criminalmente.
Acontece que hoje, no Brasil, somente três unidades federativas possuem ferramenta tecnológica capaz de cadastrar previamente a voz de criminosos para fins comparativos: São Paulo, Distrito Federal e Ceará.
O Ceará, por já vir montando sua base de vozes desde 2007, foi escolhido como parceiro da empresa para testar o Afis de Voz, como ferramenta pioneira no País na identificação automática de suspeitos, comparando o banco de vozes arquivado no Guardião e em outros arquivos com as vozes identificadas e cadastradas no banco de vozes da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, através do padrão 1:N.
Isso representará uma verdadeira revolução na rapidíssima e confiável identificação de suspeitos que utilizam a comunicação de voz para a prática de crimes.

Fonte:
http://pensandoseguranca.blogspot.com.br/
Autor: Laercio Giovani MACAMBIRA Marques

Opinião: “A matéria é de outubro de 2011, mas ainda pouco se ouviu sobre ao assunto, realmente seria uma revolução, quantos e quantos crimes seriam resolvidos com este sistema, pena que o sistema pericial brasileiro recebe tão poucos recursos. Perícia é a chave mestra da resolutividade de qualquer investigação. Tanto se fala do CSI, e da capacidade da policia americana. Se tivéssemos uma perícia que recebesse a metade dos recursos que eles recebem, nossos índices de solução de crimes seriam catapultados. Mas parece que ainda hoje, resolver crimes não da voto, o que da é falar mal da polícia..”

Rapaz enfrenta uma maratona para ser preso


Condenado por assalto passou o dia tentando se apresentar a uma unidade do semiaberto

Sérgio Augusto Marques, 47 anos, e sua mulher, Gilciara Freitas, 44 anos, viveram na noite de quinta-feira a insólita situação de comemorar ao ver o filho entrar em um presídio para cumprir pena.

Acompanhado pelos pais, o jovem Alexsander Freitas Marques, 21 anos, passou o dia correndo de um lado para o outro na tentativa de ser preso, mas não encontrou a acolhida que esperava da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Em maio passado, Alexsander foi recolhido ao Presídio Central por assalto a ônibus. Acabou condenado a seis anos e nove meses, a cumprir em regime semiaberto. Mas não foi transferido. No dia 7 de dezembro, segundo a família, a Justiça intimou a Susepe a corrigir a situação. Alexsander continuou no Central.

Na segunda-feira, a Justiça determinou que Alexsander fosse liberado para prisão domiciliar, por um período de 48 horas. Depois, deveria se apresentar à Susepe para ser escoltado até uma casa prisional do regime semiaberto.

O jovem deixou o inferno do Central na tarde de terça-feira e passou um dia e meio com a família, em Viamão. Deveria se apresentar até as 18h de quinta, para não ser considerado foragido. Ao meio-dia, o trio já estava diante da sede da Susepe, na Capital. Encontrou as portas fechadas.

— Ficamos esperando no sol, até reabrir, à tarde – conta Sérgio, o pai.

Quando a família foi atendida, recebeu a informação de que Alexsander iria para Charqueadas – e que a Susepe não oferecia escolta ou transporte. A família, no entanto, não tinha dinheiro para o transporte.

— Se não ele não se apresentar no horário, consideram fuga. Aí, se pegam ele na rua, não adianta explicar que não tinha vaga. A Brigada Militar não quer nem saber. Ele vai para o regime fechado — reclamou o pai, na tarde de quinta..

Jovem só conseguiu vaga em Gravataí no fim do dia

Diante do impasse, uma tia de Alexsander buscou ajuda na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Resultado: Alexsander deveria se apresentar no Instituto Penal Pio Buck, da Capital. Para não perder o horário, a família conseguiu carona com um amigo. No Pio Buck, foram barrados. Não havia vaga. Que fossem embora.

— Sou primário e réu confesso. Eu me entreguei para cumprir pena e recomeçar a vida. Não quero ser foragido. Faltam só quatro meses para sair em condicional. O tempo está correndo, mas só me mandam de um lado para o outro e dizem que não tem vaga — desabafou Alexsander.

Com a tarde se aproximando do fim, a família correu de volta à Susepe. Passava das 17h quando deixaram o edifício, agora com a recomendação de se apresentar em Gravataí. O prazo foi estendido para as 20h. A viagem, por conta própria, foi feita na incerteza. Pai, mãe e filho temiam ser barrados de novo. Às 18h40min, Alexsander foi admitido. Sérgio e Gilciara se sentiram aliviados.

— Estou feliz — disse a mãe.
Imagem: http://blogdainseguranca.blogspot.com.br/
Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2013/01/rapaz-enfrenta-uma-maratona-para-ser-preso-4014836.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Blumenau tem mapa do crime atualizado todo dia na internet

“Achei que o assunto fosse novo, mas faz quatro anos que Santa Catarina já possui a ferramenta de Mapeamento Criminal, a disponibilidade do cidadão. Está mais que na hora dos órgão de Segurança pública do Brasil, implementarem esta inciativa, ainda mais com os índices alarmantes de criminalidade em nossas capitais... Além do que como diz a reportagem é de baixo custo”.

 

Blumenau tem mapa do crime atualizado todo dia na internet

Marina Lemle 17/06/2009


Para os cidadãos de Blumenau, Santa Catarina, esta no ar em caráter experimental, o mapa das ocorrências policiais mostrando claramente onde determinados tipos de crime são mais freqüentes.

A ferramenta interativa tem como base o Google Maps (sistema gratuito de geração de mapas). Ícones sobrepostos no mapa marcam graficamente as ocorrências policiais atendidas diariamente pela Polícia Militar em Blumenau, oferecendo uma visão geral da situação da cidade e de cada bairro individualmente.

A ferramenta é alimentada diariamente com os dados do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Na página inicial, são mostradas as últimas 50 ocorrências atendidas pelo 10º Batalhão de Polícia Militar. Já na página de pesquisa avançada, o usuário pode visualizar qualquer ocorrência desde 1º de janeiro de 2008, filtrando os resultados por data ou período, bairro, endereço ou natureza do crime.

O mapa criminal online foi idéia do tenente coronel Paulo Roberto Bornhofen,. Ele leu uma reportagem na revista Exame sobre uma iniciativa de um cidadão nos Estados Unidos que montou um mapa com base nos dados que o departamento de polícia divulgava e quis fazer algo similar.

O oficial apresentou o desafio ao soldado Emerson Tenfen, bacharel em Ciências da Computação, que aceitou. Tenfen também havia feito monografia a respeito do sistema de dados da PMSC.

De acordo com Bornhofen, o sistema auxilia no planejamento do policiamento da cidade, tanto no diário como nas operações que são implementadas. Os próximos passos, segundo o subcomandante, são permitir a atualização dos dados em tempo real e aprimorar o sistema para que trabalhe com “nuvens” de ocorrências, pois hoje trabalha apenas com pontos.

No futuro, o oficial acredita que o cruzamento dos dados do mapa com os de outras fontes possibilitarão um trabalho mais completo de análise criminal. Mas, por enquanto, o próprio site alerta: os dados apresentados não servem de base para elaboração de estatísticas e estudos criminalísticos.

“Eu creio que as opções são praticamente ilimitadas. O mapa poderia, por exemplo, interagir com um banco de dados que tenha informações sociais da população, possibilitando um melhor direcionamento nas políticas públicas”, afirma.

Bornhofen destaca que a proposta é divulgar, de forma gratuita, os códigos da ferramenta para que qualquer organização policial militar possa elaborar seus mapas criminais sem custos. Ele lembra que o sistema está instalado num servidor gratuito.

“A redução do custo foi o grande objetivo deste projeto. Os programas para a produção de mapas são caros e exigem muito investimento. Na maioria deles é necessário um mapa digital da cidade, algo que a grande maioria das policias não possui. Por isso optamos pelo Google Maps”, explica, acrescentando que algumas cidades em Santa Catarina utilizam outros sistemas similares, mas bem mais caros.

Como nem todos os endereços constam no banco de dados do GoogleMaps, o sistema possibilita ainda a consulta a ocorrências que não puderam ser localizadas no mapa. O site pede que a população informe sobre algum mapeamento equivocado de endereço.


 

Mapa do Crime


Polícia britânica cria "mapa do crime" para prevenir a população
Estações de metrô, shoppings, parques, supermercado. Você já parou para se perguntar em quais desses lugares público a ocorrência de crimes é mais frequente?
Pensando em alertar a população para este assunto, a polícia britânica criou um guia online - ou melhor, um mapa - do crime.
Acessando www.police.uk o cidadão informa a rua ou código postal do local que deseja consultar e visualiza um raio-x criminal da área, com direito a um ranking dos crimes mais frequentes, e assim, acredita a polícia, pode se prevenir melhor.
"Armados com a informação desse mapa, as pessoas podem conhecer melhor sua região e ajudar o trabalho da polícia", disse a Secretária do Interior, Theresa May.
O site lista crimes como roubos, furtos, assalto a carros, registro de comportamento anti-social, crimes violentos e outros crimes.
A intenção é aumentar o número de locais disponível no mapa, incluindo escolas, postos de gasolina, clubes noturnos, teatros entre outros.
Segundo o chefe da polícia, Nick Herbert, a iniciativa foi bem recebida pelo público. Em uma semana o site de 453 milhões de acesso em cidades da Inglaterra e do País de Gales, e superou a audiência de qualquer site do governo inglês, disse May.
"A informação é o poder - e o mapeamento do crime transfere o poder para a população local", disse Herbert. As informações são do "Daily Mail".

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/01/31/policia-britanica-cria-mapa-do-crime-para-aumentar-a-prevensao.htm.

Opinião: Com a proximidade da Copa do Mundo, seria importantíssima a implementação de uma inciativa dessas, aqui no Brasil, ainda mais em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, assim como nas outras cedes, onde os turistas estrangeiros, poderiam consultar qual a cidade menos violenta, ou locais mais seguros para sair dentro de cada cede da Copa. Esta na hora do Brasil copiar as boas inciativas do exterior. Sei que no Rio Grande do Sul existe uma inciativa neste sentido, chamada E-crimes, que busca catalogar os locais de crimes, mas que até agora não teve aplicação prática para o grande público.

Parece-me que o sistema Polaris da PCDF, é bastante similar ao e-crimes, "O poder de detalhamento do programa torna possível saber os locais, os horários e os dias em que cada crime é mais frequente. Também é possível saber o gênero preferencial de cada ocorrência, por exemplo, no caso de veículos, os locais e as marcas mais vulneráveis a roubos e furtos. Dados como os endereços dos crimes também serão mapeados". Excelente inciativa, mas não seria interessante o acesso desta informação tambéma população como na inglaterra? materia sobre o Polaris: http://www.df.gov.br/noticias/item/1149-inova%C3%A7%C3%A3o-na-pol%C3%ADcia-civil.htm


 

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/01/31/policia-britanica-cria-mapa-do-crime-para-aumentar-a-prevensao.htm