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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

necessidade de reestruturação do modelo de Polícia no país


Pesquisas realizadas pelo Forum Brasileiro de Segurança Pública apontam para a necessidade de reestruturação do modelo de Polícia no país. Unidades de ensino para policiais com formação defasada e focada em uma visão "bacharelesca e militarista" estão entre os principais problemas apontados por estudiosos da segurança pública. Outros aspectos incoerentes do atual modelo de Polícia também foram abordados. Segundo o sociólogo membro do fórum, o duplo ingresso é um exemplo da aberração do sistema vigente. "Hoje, na Polícia Civil temos delegados de 25 anos de idade dando ordens para investigadores com 20 anos de carreira. Na Militar, não é diferente. Isso causa uma segregação e uma série de divergências internas que poderiam ser superadas com a reestruturação das polícias.", afirma Renato Sérgio de Lima. (Folha de São Paulo, 19 de agosto de 2013) É fundamental que a carreira única e a desmilitarização das Polícias estejam presentes nessa discussão. Reformas estruturais do sistema de segurança pública foram avaliadas essências por especialistas, acadêmicos, policiais e gestores da segurança pública do país na CONSEG, mas nenhuma de suas resoluções foi cumprida. Há a urgente necessidade de uma nova conferência para avaliar o que não foi colocado em prática e avaliar os novos caminhos para a segurança pública. fonte: http://www.ugeirm.com.br __________________________________________________ segunda-feira, 19 de agosto de 2013 Em metade das escolas, policial é formado em seis meses Por Afonso Benites, na Folha Um estudo que analisou 57 escolas de formação de policiais em todo o Brasil concluiu que o tempo de treinamento desses profissionais é abaixo do ideal e focado em áreas que são pouco usadas no cotidiano deles. SP reduziu formação de oficial da PM de 4 para 3 anos Análise: Ensino para policial esbarra em tradições militares Enquanto nos países europeus o tempo médio de formação dos policiais é de dez meses, aqui a maioria das instituições forma seus profissionais em até seis meses. Das 44 unidades de ensino que responderam ao questionamento dos pesquisadores da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 20 declararam que em um semestre o policial já pode trabalhar na linha de frente do combate à criminalidade. Outros dois centros de ensino afirmaram que o curso de formação é opcional, mas não detalharam como o policial é instruído. Os nomes das instituições ou os Estados onde se localizam não foram divulgados. Os dados se referem a todos os quadros iniciais das polícias Civil (agentes, investigadores, escrivães e delegados) e Militar (soldados e tenentes). 'BACHARELESCA' Para os pesquisadores, os policiais têm muitas aulas de direito e poucas de sociologia ou de resolução de conflitos. "A formação é muito bacharelesca e militarista. Em alguns casos, os alunos têm mais aulas do que os de engenharia", afirma um dos coordenadores da pesquisa, o professor José Vicente Tavares dos Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ONDA DE PROTESTOS "A escola, muitas vezes, não leva em conta que o policial vai se envolver em situações em que tanta teoria não basta." Para Santos, uma das provas de que o treinamento das polícias está defasado foi a forma que elas atuaram na onda de protestos enfrentados pelas principais cidades brasileiras desde junho. "Aconteceram atos que nenhuma polícia conseguia prever. As escolas precisam se adequar à essa realidade." O estudo foi elaborado a pedido da Secretaria Nacional da Segurança Pública e tem como objetivo dar subsídios à elaboração de planos estratégicos para essa área. INGRESSO Ao interpretar os dados do estudo, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, membro do fórum, concluiu também que as carreiras policiais precisam passar por reestruturação. Para ele, a estrutura de ingresso e promoção das polícias Civil e Militar deveria ser semelhante à da Polícia Rodoviária Federal. Nela, todos os policiais iniciam a carreira no mesmo posto, o de policial rodoviário federal. Com o passar dos anos, ele pode chegar ao cargo de inspetor, o que equivale ao máximo da carreira. "Hoje, na Polícia Civil temos delegados de 25 anos de idade dando ordens para investigadores com 20 anos de carreira. Na Militar, não é diferente. Isso causa uma segregação e uma série de divergências internas que poderiam ser superadas com a reestruturação das polícias." Editoria de arte/Folhapress fonte:http://www.armabranca.blogspot.com.br/

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